ENCONTRO INTERNACIONAL – ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DAS TRABALHADORAS E DOS TRABALHADORES, 150 Anos Depois

21/10/2014 20:24

Em Londres, no dia 28 de setembro de 1864, foi fundada a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), que se tornou símbolo de organização de classe para a luta de várias gerações de trabalhadores/as no mundo para reivindicar direitos trabalhistas e sociais, principalmente, movimentos denunciando as mazelas sociais e se contrapondo ao capitalismo.

Neste ano, comemora-se os 150 anos de sua fundação com uma vasta programação de debates em diversos países e no Brasil.

PROGRAMAÇÃO GERAL

UNICAMP (Campinas) – 29 e 30 de outubro

USP/UNIFESP (São Paulo) – 30 e 31 de outubro

UFBa (Salvador) – 31 de outubro

UFRJ/UFF (Rio de Janeiro) – 03 de novembro

UFRGS (Porto Alegre) – 24 e 30 de outubro

UFRN (Natal) – 27 de outubro

UFRB (Recôncavo da Bahia) – 30 de outubro

UFMG (Belo Horizonte) – 03 de novembro

Acesse a programação completa neste link: http://ait150anos.wix.com/ait150anos

 

 


Nota de falecimento

06/10/2014 15:04

Lamentamos informar o falecimento do pai da Andréa Barbosa Alvim ocorrido no último dia 30 de setembro, em Belo Horizonte/MG.

Andréa é nossa aluna do Curso de Ciências Sociais e bolsista de Iniciação Científica do Lastro.

 

 

O LEFIS oferece novos cursos de capacitação aos professores de Filosofia e Sociologia do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino

02/10/2014 20:22

O Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (LEFIS) do Departamento de Sociologia e Ciência Política, Departamento de Filosofia/CFH e do Departamento de Metodologia de Ensino/CED, em convênio com a Secretaria da Educação do Estado de SC, oferece, neste semestre, 9 cursos de capacitação aos professores de Filosofia e Sociologia da Rede Estadual de Ensino. Com estes cursos objetiva-se desenvolver abordagens teóricas, discussões pedagógicas e didáticas relativas aos conteúdos de ensino destas disciplinas previstos na Proposta Curricular de Santa Catarina e na Matriz Curricular para os três anos de Ensino Médio.

Interessados devem acessar: http://www.lefis.ufsc.br

III ENCONTRO DE TEORIA SOCIAL, EDUCAÇÃO E ONTOLOGIA CRÍTICA

22/09/2014 19:44

O III Encontro de Teoria Social, Educação e Ontologia Crítica será realizado em Florianópolis SC, no Campus da UFSC, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Ontologia Crítica (GEPOC/CED/UFSC) e promovido pelos programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFSC), Sociologia Política (PPGSP/UFSC) e Serviço Social (PPGSS/UFSC), com apoio  de outros programas de Pós-Graduação e Núcleos e Laboratórios da universidade e de outras instituições.

O evento é  gratuito e será  realizado nos dias 07, 08 e 09 de outubro de 2014.

Acesse mais informações e a programação do evento neste site:

http://gepoc.paginas.ufsc.br/encontro-de-teoria-social-educacao-e-ontologia-critica/

 

 

Resenha de “A revolução burguesa no Brasil”

15/07/2014 15:23

A revolução burguesa no Brasil

14.03.28_Ricardo Musse_A revolução burguesa no BrasilPor Ricardo Musse.

Em 1974, em meio à ditadura e dez anos após o golpe militar, Florestan Fernandes publicou A revolução burguesa no Brasil. Recebido à época como uma tentativa de explicação das origens e fundamentos do Estado autoritário, o livro tornou-se, com o decorrer do tempo, um dos clássicos da sociologia histórica brasileira, uma linhagem que possui seus momentos altos em Casa-grande & senzala (1933), de Gilberto Freyre; Raízes do Brasil (1936), de Sérgio Buarque de Holanda e Os donos do poder (1958), de Raymundo Faoro.

Florestan emprega o conceito de “revolução burguesa” como “tipo ideal”, isto é, como princípio heurístico e fio investigativo da origem, natureza e desdobramentos do capitalismo no Brasil. Não se trata de um estudo empírico ou mesmo de comparar as vicissitudes do processo brasileiro com os modelos de revolução francês, inglês ou norte-americano.

A ausência de uma sucessão de acontecimentos de impacto, de uma revolução propriamente dita, não impediu o desenvolvimento do capitalismo no Brasil, mas ditou-lhe um ritmo próprio e uma condição particular. A idéia de revolução burguesa presta-se assim como uma luva para determinar as etapas do processo e, sobretudo, para compreender a modalidade de capitalismo predominante no país.

O livro foi redigido em momentos distintos: as duas partes iniciais (“As Origens da Revolução Burguesa” e “A Formação da Ordem Social Competitiva”) em 1966, e, a terceira parte (“Revolução Burguesa e Capitalismo Dependente”), em 1974. Esse último ensaio complementa os demais blocos, avançando o acompanhamento histórico anterior – que se detinha na época da abolição da escravatura – até o presente. Mas traz também alterações relevantes no que tange à atribuição de sentido ao processo histórico.

Os ensaios de 1966 seguem a periodização tradicional. A Independência abre caminho para a emergência da sociabilidade burguesa – seja como tipo de personalidade ou como formação social –, bloqueada até então pela conjugação de estatuto colonial, escravismo e grande lavoura exportadora. O simples rompimento com a condição colonial, a autonomia política engendra uma “situação nacional” que desenvolve o comércio e a vida urbana, alicerça o Estado e prepara a modernização.

A manutenção do sistema escravista, no entanto, polariza o país entre uma estrutura heteronômica (cujo protótipo é a grande lavoura de exportação) e uma dinâmica autonomizante (centrada no mercado interno). Socialmente, os agentes burgueses, em simbiose com o quadro vigente, organizam-se antes como estamento do que como classe, uma situação que só será rompida com o surgimento do imigrante e do fazendeiro do café na fronteira agrícola.

A introdução do trabalho assalariado e a consolidação da “ordem econômica competitiva”, no final do século XIX, não liberaram completamente as potencialidades da racionalidade burguesa. Antes promoveram a acomodação de formas econômicas opostas, gerando uma sociedade híbrida e uma formação social, o “capitalismo dependente”, marcada pela coexistência e interconexão do arcaico e do moderno.

No último ensaio, redigido em 1974, o conceito de “capitalismo dependente” passa a ser determinado pela associação da burguesia com o capital internacional. Com isso, altera-se o peso da dinâmica do sistema capitalista mundial e a própria periodização, marcada pela emergência e expansão de três tipos de capitalismo: o moderno (1808-1860), o competitivo (1860-1950) e o monopolista (1950-…).

A revolução burguesa teria conduzido o Brasil, portanto, à transformação capitalista, mas não à esperada revolução nacional e democrática. Na ausência de uma ruptura enfática com o passado, este cobra seu preço a cada momento do processo, em geral na chave de uma conciliação que se apresenta como negação ou neutralização da reforma. A monopolização do Estado pela burguesia – tanto econômica, como social e política – estaria na raiz do modelo autocrático, da “democracia restrita” que marca o século XX brasileiro.

Seria um erro grave, no entanto, atribuir a esse diagnóstico alguma forma de determinismo. O duplo caráter dos conceitos, as contradições que Florestan detecta a cada passo, em suma, a dialética como método deixa o campo livre para a ação histórica dos agentes e das classes sociais.

O livro A revolução burguesa no Brasil encerra o ciclo de interpretações gerais do país. Mas, forneceu, ao mesmo tempo, as balizas para uma série de estudos pontuais posteriores que abordaram tópicos decisivos como a resistência dos “de baixo” antes e durante a emergência das classes, as alterações do estatuto das nações no sistema-mundo ou as rupturas no padrão de acumulação no capitalismo.

REFERÊNCIA

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. São Paulo: Globo, 2005.

Lançamento de livro

15/07/2014 15:02

Título: “Mercosul e globalização : dinâmicas e desafios da integração regional”

Profs Drs. Marcos Antônio da Silva e Guillermo Alfredo Johson (Orgs).

Editora da Universidade Federal da Grande Dourados – Dourados/MS, 2014

Em 2011, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) completou duas décadas de existência. Este período pode ser observado pelos avanços obtidos pelo processo de integração regional e pelos limites e os desafios que dificultam sua consolidação e aprofundamento. Este livro realiza um balanço (ainda que parcial) destas duas décadas de existência do Mercosul, procurando entrelaçar duas dimensões. A primeira, estrutural, apresenta uma análise crítica sobre o contexto internacional acima mencionado e retoma elementos do pensamento crítico para refletir sobre os desafios da integração sob o impacto da globalização e seus efeitos. A segunda dimensão, temática e conjuntural, desenvolvida nos três últimos artigos que compõem este texto, refere-se à análise de alguns temas fundamentais da agenda do Mercosul.

Acesso livro eletrônico: http://notes.ufsc.br/aplic/cfh.nsf/fc5c35577c67bab70325684200437902/35460b9ff18c10ae83257d1200779187?OpenDocument&Highlight=2,guillermo

 

 

Workers of the World n.º 4 disponível online

10/03/2014 12:02

O n. 4 do jornal da Associação Internacional para o Estudo das Greves e Conflitos Sociais, Workers of the World, está disponível online desde o início de Janeiro. Basta visitar a página da AIEGCS (http://workersoftheworldjournal.net/) e fazer o download gratuitamente. Conteúdo deste número:

Gary Blank. The Centrality of Social Relations: E.P. Thomson’s Concept of Class and the Renewal of Historical Materialism

Adrián Sotelo. Latin America: Dependency and Super-exploitation

Ronaldo Munck. Globalization, trade unions and labour migration: old dilemmas, new opportunities

Roberto Ceamanos. Working-class historiography in France, Italy and Spain: a comparative study (1939/1945-1982)

Sjaak van der Velden. Was there a ‘Great labour unrest’ in the Netherlands?

Lourenzo Fernandez, Dionísio Pereira, Andrés Domínguez. The Francoist persecution and repression of Galicians of Portuguese origin in Galicia (1936-1940) a transnational historical approach

Marcos Schiavi. Politics in the Peronist unions (1946-1955)

François Guinchard. The birth of an international anarcho-syndicalist current.

Leiam e contribuam para a difusão deste conhecimento.

Revista EM DEBATE indexada no Portal de Periódicos CAPES

26/02/2014 18:46

Desde o final de janeiro Em Debate [ISSNe 1980-3532] já se encontra disponível para consulta e pesquisa no Portal de Periódicos da Capes, uma ferramenta fundamental para as atividades de ensino e pesquisa no Brasil pela Facilidade de acesso à informação científica (reúne em um único espaço virtual as melhores publicações do mundo); pelo Acesso a conhecimento atualizado (artigos, livros e patentes que acabaram de ser publicados nos EUA, Ásia e Europa podem ser recuperados em tempo real); pela Democratização do acesso à informação  (portal de bibliotecas com a maior capilaridade do mundo, cobrindo todo território brasileiro) e pela Inserção internacional do conhecimento científico (acesso direto à produção de autores, periódicos e sociedades internacionais mais conceituados da sua área).

Nota de falecimento da estudante Allisson Fitipaldi

24/02/2014 10:56

O LASTRO lamenta o falecimento da estudante de Ciências Sociais e bolsista do Laboratório Allisson Gabrielle Fitipaldi Suarez, ocorrido sábado 22/02. Ela foi sepultada domingo 23/02 no Cemitério do Rio Vermelho, em Florianópolis.
Allisson cativou a quem com ela pode partilhar espaços acadêmicos por seu elevado senso de responsabilidade e dedicação nos estudos, pesquisas e trabalhos administrativos.
Além de estudante, Allisson era participante do Portal Desacato e da Cooperativa de Produção em Comunicação e Cultura.
O LASTRO manifesta seu pesar e solidariedade a familiares e amigos.