Projeto sobre a Memória Política de Santa Catarina

12/12/2013 18:50

Concebido em parceria com a Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa do Estado (Alesc) e coordenado pelo Prof. Jacques Mick, o projeto intitulado “Memória política de Santa Catarina” objetiva produzir e disponibilizar a professores e estudantes de nível médio material didático de qualidade para o ensino da história política de Santa Catarina, em ambiente virtual de aprendizagem a ser lançado na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2014. Tal projeto foi contemplado com financiamento pelo CNPq. Para inteiro teor Acesse Aqui

Editoria Em Debate convida para os lançamentos 2013

05/12/2013 11:06

A Editoria Em Debate, vinculada ao Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO) – UFSC – e demais núcleos, professores, técnicos pesquisadores e estudantes dos programas parceiros, convida para os lançamentos 2013:
– 8 livros (vide imagens)
– Revista Em Debate n. 8
– Galeria Virtual III
Local e data: 10 de dezembro de 2013, terça-feira, 19:00 no auditório do CFH.
Trata-se de um esforço coletivo de abrir o conhecimento e a linguagem artística como expressões críticas, para tod@s, aberta e gratuitamente como compromisso da universidade pública e autônoma e de seus autores.
Sejam bem vindos.
Editores

Trabalho Escravo: Nota pública do GPTEC sobre a PEC 57A/1999

07/11/2013 14:18

O Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo – GPTEC, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reuniu 43 pesquisadores de universidades e instituições nacionais e internacionais, professores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento no decorrer da 6ª Reunião Científica sobre Trabalho Escravo Contemporâneo e Questões Correlatas, entre 29 a 31 de outubro de 2013, na cidade do Rio de Janeiro.

Preocupados com a tramitação de projeto de lei que regulamentará a Proposta de Emenda Constitucional 57A/1999, que prevê a expropriação de propriedades urbanas e rurais onde for flagrada a prática de trabalho escravo, os participantes da Reunião manifestam sua divergência quanto à alteração no conceito trabalho escravo contemporâneo. O projeto não prevê que a expropriação ocorra se forem encontradas condições degradantes ou jornada exaustiva na qualificação do trabalho executado. Isso vai de encontro ao que prevê o artigo 149 do Código Penal. A retirada desses termos da regulamentação da PEC resultará em retrocesso nas conquistas do Estado Brasileiro no que tange ao combate a essa forma de escravidão.

A experiência brasileira de combate ao Trabalho Escravo tem sido citada como referência internacionalmente através de diversas pesquisas acadêmicas e através da mídia, e é reconhecida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O grupo entende ser desnecessária a proposta de redefinição do conceito de trabalho escravo trazida pela regulamentação, pois este já se encontra no artigo 149, do Código Penal, como foi reconhecido pela maioria do Excelso Supremo Tribunal Federal, em mais de um julgamento (Inquéritos 2.131 e 3.412).

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2013.

Publicado número 8 da Revista EM DEBATE

27/09/2013 17:11

Em Debate acaba de publicar seu último número em https://periodicos.ufsc.br/index.php/emdebate.
Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse.
Solicitamos a gentileza de replicarem em suas redes de contatos e lembramos aos autores que a revista recebe submissões em fluxo contínuo.

José Carlos Mendonça
Editor-assistente

Em Debate n. 8 (2012): 2º semestre 2012
Sumário
https://periodicos.ufsc.br/index.php/emdebate/issue/view/1915

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Editorial (1-4)
Giuliano Saneh

Artigos
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Trabalho produtivo e trabalho improdutivo nas “Teorias da Mais-Valia” de Karl Marx (5-22)
Artur Bispo dos Santos Neto

As alternativas de construção de “um outro mundo possível”: Movimentos Sociais, Estado e/ou Classe Trabalhadora? (23-37)
Wolney Roberto Carvalho e Samya Campana

Lumpemproletarização juvenil e contestação social na Grande Buenos Aires (38-53)
Lisandro Rodrigues Braga

O partido político em Florestan Fernandes (54-68)
Michel Goulart da Silva

Anarquismo, poder, classe e transformação social (69-89)
Felipe Corrêa

Rede e-Tec  Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica ou  Expansão do Neoliberalismo? (90-109)
Renata Luiza Costa

Apontamentos teórico-metodológicos para o estudo de instituições escolares: a especificidade da Escola Militar (110-125)
Marcus Fernandes Marcusso

As interpretações da metamorfose do PT  a partir da esquerda brasileira (126-147)
Henrique Cignachi

Resenhas
——–
Sobre a Integração e Cidadania Europeias (148-150)
Rogerio Duarte Fernandes dos Passos

Normas para publicações
——–
Instruções para autores
José Mendonça

LASTRO recebe equipe do PET Design/IFSC para conhecer a Revista EM DEBATE

18/09/2013 17:58

No dia 03/10 quinta-feira o LASTRO receberá a visita da equipe do PET Design/IFSC.

Sob a coordenação do Prof. Iraldo Matias, o PET Design/IFSC pretende conhecer a experiência da Revista Digital EM DEBATE  no sentido de adquirir conhecimentos para inserir a construção de um periódico científico como uma das iniciativas para aprimorar a qualificação acadêmica dos bolsistas.

O encontro inclui ainda visita à Biblioteca Universitária para conhecer o Portal de Periódicos da UFSC, apresentado pela coordenadora do portal, bibliotecária Andréa Grants, que também proferirá palestra sobre os primeiros passos para a constituição de um periódico científico.

LEFIS: cursos de capacitação setembro 2013

11/09/2013 14:22

Prosseguem os cursos de capacitação oferecidos pelo LEFIS aos professores de Filosofia e Sociologia da Rede Estadual de Ensino, durante o 2º semestre de 2013.

Abaixo a programação para o mês de setembro, lembrando que cada curso tem a carga de 20h e oferece 30 (trinta) vagas:

CURSO DE FILOSOFIA: FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Ministrante: Prof. Dr. Alberto Cupani (UFSC)

Ementa: Ciência como assunto da filosofia. O conhecimento científico. Paradigmas e revoluções científicas. Ciências naturais e ciências humanas. Ciência e tecnologia. Ciência, valores e ideologia. Reflexão pedagógica e didática para o trabalho em sala de aula.

Dias: 06 e 20 de setembro – Horário: 08:00 às 12:00 – 13:00 às 17:00h.

Local: E.E.B. Prof. Henrique Stodieck (Auditório)

 

CURSO INTERDISCIPLINAR: MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO (MARXISMO)

Ministrante: Dr. Valcionir Corrêa (UFSC)

Ementa: Introdução ao Materialismo Histórico e Dialético. Diferenças teóricas entre o Idealismo (Hegel) e o Materialismo (Marx). Pressupostos filosóficos do paradigma epistemológico marxista. Concepção e método analítico da filosofia e das ciências sociais com base no materialismo histórico e dialético, observando sua concepção de mundo, de homem e sua interpretação da realidade social. Arcabouço teórico do marxismo: breve introdução à sua teoria epistemológica, antropológica, econômica, política e social. Reflexão pedagógica e didática para o trabalho em sala de aula.

Dias: 11, 18, 25/set, 02, 09 e 16/out. (4as. feiras)  – Horário: 14:00 às 17:00h.

Local: LEFIS (E.E.B. Simão José Hess)

 

CURSO DE SOCIOLOGIA: ESTADO E SOCIEDADE

Ministrante: Prof. Dr. Fernando Ponte de Sousa (UFSC)

Ementa: Conceito de Estado: concepção liberal e marxista. Estado e classes sociais. Os tipos de Estado na história da humanidade: escravista, feudal e capitalista. O Estado no capitalismo.  O Estado-nação.  A democracia liberal e o Estado ditatorial. A evolução do Estado no Brasil. Democracia e Estado ditatorial no Brasil e na América Latina. Reflexão pedagógica e didática para o trabalho em sala de aula.

Dias: 13 e 27 de setembro – Horário: 08:00 às 12:00 – 13:00 às 17:00h.

Local: E.E.B. Prof. Henrique Stodieck (Auditório)

 

CURSO INTERDISCIPLINAR: DIREITOS HUMANOS PARA O ENSINO MÉDIO

Ministrantes: Doutoranda Juliana Grigoli e Mestranda Sabrina Schultz

Ementa: Direitos Humanos: fundamentação, conceituação e desafios. Desenvolvimento histórico. Classificação em gerações. Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Proteção internacional dos direitos humanos (Conferências, Convenções, Encontros e Tratados). Direitos Humanos no Brasil: os direitos humanos na Constituição Federal brasileira de 1988. Debates atuais: movimentos sociais, pobreza, violência e tortura, Comissão da Verdade, memória política e histórica, propriedade privada e direitos do consumidor, direitos trabalhistas e o movimento dos trabalhadores, infância e adolescência, aborto, tolerância religiosa, gênero, homossexualidade, étnico-racial, meio ambiente. Reflexão pedagógica e didática para o trabalho em sala de aula.

Dias: 13 e 27/set, 11 e 25/out, 08 e 29/nov. – Horário: 09:00 às 12:00h.

Local: LEFIS (E.E.B. Simão José Hess).

Atividades de Pesquisa e Extensão no LASTRO no semestre 2013.2

26/08/2013 19:42

Neste segundo semestre de 2013 estão em funcionamento os seguintes grupos de estudos, pesquisas extensão:

Projeto de Extensão ObLUTAS (Observatório das Lutas e Conflitos Sociais)
Coordenação: Doutorando José Carlos Mendonça
Reuniões todas as quartas feiras das 17 às 21h

GRUPO DE PESQUISA REVOLUCIONÁRIOS: TEORIAS MARXISTAS PARA A REVOLUÇÃO SOCIAL
Coordenação: Dr. Valcionir Corrêa
Reuniões todas as terças feiras das 14 às 18h

GRUPO DE PESQUISA RAÍZES DO GOLPE: MÁRIO PEDROSA E A OPÇÃO IMPERIALISTA
Coordenação: Doutorando José Carlos Mendonça
Reuniões quinzenais às quintas feiras das 9 às 12h

Discurso de abertura da II Conferência Internacional Greves e Conflitos Sociais

15/05/2013 11:12

O MUNDO NÃO VAI MELHORAR SOZINHO

Por Raquel Varela, presidente da Associação Internacional Greves e Conflitos Sociais (2011/2013)

Discurso pronunciado em 15.05.2013 durante a abertura da II Conferência Internacional Greves e Conflitos Sociais realizada na Maison des sciences de l´homme em Dijon, França.

Quero começar por agradecer à Maison des sciences de l´homme, a Serge Wolikow, a todos os que se envolveram na organização desta conferência, a todos os membros da Associação e a todos os presentes. E cumprimentar o reitor da Universidade da Borgonha.
Durante estes 2 anos assumi a presidência de uma associação académica que foi fundada com o propósito de promover e divulgar estudos sobre o trabalho e os conflitos sociais numa perspectiva interdisciplinar, global, não eurocêntrica e de longa duração.
Dois objectivos centrais nortearam o nosso trabalho.
O primeiro foi a ligação académica, e interdisciplinar, entre o norte e o sul do mundo, não numa perspectiva eurocêntrica mas com a real noção de que temos que nos escutar, ler, estudar, debater, mutuamente, para compreendermos a história e a sociedade: sabemos que os 30 gloriosos na Europa foram de sangue e trabalho forçado nas colónias, e só foram possíveis porque a exploração das colónias manteve-se nesse período; percebemos que a escravatura terminou também por ser pouco produtiva para o império britânico, no seu arranque da revolução industrial; prevemos que a abertura do mercado chinês na década de 90 do século XX foi fundamental para fazer cair o real valor dos salários na Europa, nesse período.
Global, mais do que comparativo, é saber que o modo de produção capitalista é um. E que o trabalho também tem que ser analisado à escala global, não só pelas já conhecidas ondas migratórias mas porque a cadeia produtiva é feita à escala global e portanto, no mesmo navio, pode haver motores de alta tecnologia feitos na Holanda, em fábricas limpas por imigrantes marroquinos, motores esses que usam o aço que poderá ter sido feito a partir da recolha de minério na Amazónia, feita com trabalho infantil. Hoje, no Dubai, há operários despedidos dos estaleiros navais de Portugal dos anos 80 que são encarregados de controlar o trabalho de imigrantes filipinos, que nunca conheceram uma comissão de trabalhadores.
Esta associação teve um papel determinante na ligação, e que hoje se pode ver pelo programa desta conferência, entre investigadores dos EUA, da Europa, da América Latina e também da África do Sul. Expandi-la e continuar este trabalho é portanto hoje um dos objectivos, colectivos, com os quais nos devemos comprometer.
O segundo objectivo foi trazer, para além dos estudos do trabalho, do movimento operário, dos partidos e da teoria política, que aqui também estudamos, a noção de conflito social para dentro destes estudos. Porque o trabalho não é uma fotografia quieta, quase estática, como nas belas obras de Lewis Hine, mas um filme complexo de uma relação tensa entre trabalho e capital, como nos Tempos Modernos de Chaplin. Trabalho não é só uma máquina guardada num museu de arqueologia industrial, é uma relação mediada e trespassada pelo conflito, como o que fez nascer a jornada de 8 horas de trabalho no 1 de Maio de 1886, em Chicago. Temos a consciência de que esta divisão entre capital e trabalho continua a ser uma divisão central e que portanto a sua expressão – conflitos sociais, greves, revoluções, movimentos sociais, diversas formas de acções colectiva – deve ser alvo do nosso olhar enquanto cientistas sociais.
Esta não é uma associação de estudos das greves e dos conflitos sociais, apesar do nome, mas é uma associação onde também se estudam greves e conflitos sociais – daí o nome.
Não glorificamos o passado mas não o tememos. Por isso sabemos que a revolução de Santo Domingo no final do século XVIII, a única revolução de escravos bem-sucedida história e que deu origem ao Haiti, foi muito mais longe do que alguma vez os britânicos sonharam, ao apoiarem a revolta contra os franceses, então donos da ilha; sabemos que na China mais de 100 000 greves tiveram lugar há 2 anos obrigando ao aumento até 20% dos salários; temos presente que a crise de 29 teve como desfecho o nazismo mas para se chegar ao nazismo foi preciso derrotar a revolução espanhola, a frente popular em França, a guerra civil austríaca, as sit down strikes nos EUA.
E que o nazismo foi derrotado ao fim de 6 anos, também por causa dos trabalhadores armados, obrigando ao nascimento do estado social, como forma de conter a revolução na Europa, o mesmo estado social hoje ameaçado pelas medidas contra cíclicas. Sabemos também que a greve de Flint nos EUA em 1998 só envolveu 9000 operários mas parou 26 das 29 fábricas da GM nos EUA, no Canadá, México e ameaçou a produção no Brasil, ao todo mais de 120 mil operários ficaram total ou parcialmente parados, porque a cadeia produtiva, nesta caso, de motores, foi parada numa das suas pontas. Lembramos que em 2003, 25 000 estivadores pararam os portos da Califórnia contra a guerra do Iraque, e que no dia 20 de março de 2003 deu-se a maior manifestação de sempre, a mais internacionalista da história da humanidade, contra a invasão do Iraque pelos EUA.
A história é processo, não é uma fatalidade. Somos nós que a fazemos, nas suas tragédias e júbilos, um processo feito de sujeitos sociais e não um delírio teleológico divino. Ela portanto compreende escolhas, de pacto ou conflito, de derrota ou vitória, às vezes de empate, embora saibamos, não duradouro.
No meio da mais intensa crise que se vive na Europa desde provavelmente a II Guerra Mundial, o nosso papel como cientistas sociais não pode ser ignorado, sobretudo o nosso papel social. Independentemente das nossas escolhas pessoais com a vida fora da academia, temos obrigação de desconjuntar os lugares comuns construídos na luta politico-mediática. A Europa não está ameaçada de um conflito que opõe norte a sul, a Alemanha à Grécia. A mudança em curso nas relações laborais no sul da Europa, com tendência à generalização da precarização, é parte de uma mudança geral na Europa, em que a queda do salário do trabalhador grego, por pressão migratória, por deslocalização de empresas, ou pela simples existência de uma superpopulação relativa (massa de desempregados) à escala europeia, representa também a queda do salário do trabalhador alemão e quem sabe o retorno e a perseguição de imigrantes fora do espaço Schengen.
Não sabemos se os trabalhadores europeus resistirão à pressão nacionalista de culpar países inteiros pela crise, não diferenciando classe e sectores sociais dentro de cada país, mas estamos cá também para lembrar que foi a incapacidade de construir uma alternativa internacionalista que levou às tragédias da I e da II Guerra Mundial.
Quase a terminar deixem-me recordar que uma das características desta associação é a sua diversidade disciplinar e teórica. Mais do que um lugar-comum ou de um desejo nunca alcançado, esta associação representa de facto grupos de investigação, arquivos, centros de pesquisa que representam as diversas e mais importantes correntes do movimento operário (social democrata, católica, comunista, anarquista, extrema-esquerda, etc.) e as abordagens teóricas principiais sobre os estudos do trabalho.
Compreenderão que o sucesso destas escolhas da Associação, mede-se, por ora, em três factos de que nos orgulhamos: o primeiro, a edição do jornal académico Workers of the World, de acesso livre online, que hoje tem 120 downloads por dia; a realização destas conferências e a imensa rede que se constrói diariamente com a troca de correspondência, informações, ligações que tecem a história global do trabalho. Passámos de 12 para 34 instituições membros e hoje chegamos a talvez mais de 10 000 investigadores em todo o mundo só através da associação e certamente a muitos mais pela revista académica. Hoje lançámos o nº3 de WW, dedicado justamente à história global do trabalho, editado pelo Christian DeVito. Continuar este trabalho, reforçá-lo, alargá-lo, depende de todos nós.
Convido por isso todos os membros e aqueles que querem trazer a sua instituição para a Associação a estar presentes na Assembleia Geral que decorrerá dia 16 no final da conferência.
Homenageamos neste congresso, e com isto termino, dois vultos das ciências sociais do pensamento social e político. O britânico Eric Hobsbawm e o brasileiro Carlos Nelson Coutinho. Carlos Nelson Coutinho, gramsciano, um dos mais importantes intelectuais brasileiros de seu tempo, Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, construi uma obra à volta desta frase que carregou sempre consigo: “Sem democracia não há socialismo, e sem socialismo não há democracia”. Deste lado do Atlântico, Hobsbwam, conhecido de todos vós, historiador britânico, autor de obras cimeiras sobre a contemporaneidade, deixou-nos com um alerta: “o Mundo não vai melhorar sozinho”.
Desejo-vos uma excelente conferência.

ObLUTAS: novo projeto do LASTRO

29/04/2013 17:17

O semestre 2013.1 marca o início de mais um projeto de extensão concebido e desenvolvido pela equipe do LASTRO.

Trata-se do OBSERVATÓRIO DAS LUTAS E CONFLITOS SOCIAIS (ObLUTAS) que expressa uma sintonia de esforços academicos e científicos inspirados pela Associação Internacional para o Estudo das Greves e dos Conflitos Sociais (AIGCS) entidade à qual o LASTRO é associado desde setembro de 2011.

Nascido multidisciplinar, o projeto ObLUTAS reúne academicos de graduação de oito áreas do conhecimento (Ciências Sociais, Direito, História, Geografia, Cinema, Jornalismo, Serviço Social e Relações Internacionais) e pretende – a partir de estudos do Trabalho, situado em perspectiva interdisciplinar, global, não eurocêntrica e de longa duração – pensar a conflitualidade de um ponto de vista que articule a dimensão local à internacional. Nesse sentido, OBLUTAS objetiva, em uma primeira fase, acompanhar in loco o desenvolvimento das lutas e conflitos sociais no âmbito da Grande Florianópolis e produzir análises e material quantitativo e qualitativo útil para pesquisas com dados que sirvam de impulso para a organização e estruturação de um perfil sociológico das lutas e conflitos ocorridos na região com a formação de séries históricas por áreas (territoriais, por segmento social, categoria profissional, dentre outras). Posteriormente. e na medida de seu desenvolvimento, proceder à ampliação do campo de observação e análise sempre em sintonia com os estudos aglutinados na AIGCS.

Grupos em atividade no LASTRO no semestre 2013.1

05/04/2013 17:25

Neste primeiro semestre de 2013 estão em funcionamento os seguintes grupos de estudos e pesquisas:

GRUPO DE ESTUDOS DO MEMORIAL DOS DIREITOS HUMANOS
Coordenação: Prof. Dr. Fernando Ponte de Souza
Reuniões todas as quintas feiras das 14 às 17h

GRUPO DE PESQUISA REVOLUCIONÁRIOS: TEORIAS MARXISTAS PARA A REVOLUÇÃO SOCIAL
Coordenação: Dr. Valcionir Corrêa
Reuniões todas as segundas feiras das 14 às 17h

GRUPO DE PESQUISA RAÍZES DO GOLPE: MÁRIO PEDROSA E A OPÇÃO IMPERIALISTA
Coordenação: Doutorando José Carlos Mendonça
Reuniões todas as quintas feiras das 9 às 12h