Sobre-viver: o cinema do.a trabalhador.a
Voltamos! Na edição de 2024 do Sobre viver: O cinema do/a trabalhador/a, exibiremos mais quatro filmes brasileiros contemporâneos que tiveram pouca circulação nas salas comerciais. São filmes que falam sobre trabalho, conflito, precarização da vida e sobrevivência.
As exibições são gratuitas e acontecem sempre às 19h00 no SINJUSC, que fica na Av. Mauro Ramos, 448 no centro de Floripa. Após as sessões, acompanhadas de pipoca e refri, teremos rodas de conversa com convidadas/os especiais, incluindo você!
📢 Atenção povo de Recife e Curitiba: esse ano também teremos sessões simultâneas nessas cidades! Em Curitiba ela acontece no Sindijus PR (Rua David Geronasso, 227 – Boa Vista) e em Recife no Sindjud PE (Rua Cambará, 52 – Boa Vista).
🛰️Transmissão ao vivo: Mora em outra cidade? Se inscreva clicando aqui para receber o link e participar de forma remota. Apenas a última sessão não será transmitida.
Atenção para a programação:
PROPRIEDADE (2023)
Direção: Daniel Bandeira
🍿 Sexta-feira 13/09, às 19h
Sinopse: Teresa e seu marido viajam para a fazenda da família para se refugiar da violência urbana. Mas lá se deparam com uma revolta dos trabalhadores locais, alarmados pela perda iminente de suas casas. Teresa se tranca em seu carro blindado, incapaz de dar a partida, enquanto os trabalhadores tentam comunicar-se com ela – ou tirá-la à força. A camada de blindagem entre separa esses dois universos pode não ser suficiente para conter o medo e a violência que cresce a cada minuto.
Após a sessão, contaremos com a presença do diretor Daniel Bandeira no debate.
ARÁBIA (2017)
Direção: João Dumans e Affonso Uchoa
🍿 Quinta-feira 10/10, às 19h
Sinopse: Ao encontrar o diário de um trabalhador, numa vila operária em Ouro Preto, o jovem André entra em contato com a comovente trajetória de vida de Cristiano, em meio às mudanças sociais e políticas do Brasil nos últimos dez anos.
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PEDÁGIO (2023)
Direção: Carolina Marcowicz
🍿 Quarta-feira 13/11, às 19h
Sinopse: Suellen, cobradora de pedágio, percebe que pode usar seu trabalho para fazer uma renda extra ilegalmente. Mas tudo por uma causa nobre: financiar a ida de seu filho à caríssima cura gay ministrada por um famoso pastor estrangeiro.
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MAIS PESADO É O CÉU (2023)
Direção: Petrus Cariry
🍿 Quarta-feira 04/12, às 19h
Sinopse: Depois de acolher uma criança abandonada, Teresa conhece Antônio, e os dois começam uma jornada pelas estradas. Eles compartilham um passado em comum, que são as lembranças de uma cidade submersa no fundo de uma represa.
Esse filme não será transmitido na modalidade virtual.
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3º Ciclo de cine-debate
Sobre viver: O cinema do/a trabalhador/a!
Com muita alegria chegamos na terceira edição deste projeto, que é fruto de uma parceria entre o Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro) e o Fazendo Escola – Centro de Estudos e Pesquisas em Trabalho Público e Sindicalismo Fazendo Escola.
Para a curadoria deste ano, escolhemos grandes peças do cinema nacinal contemporâneo que abordam, sob diferentes ângulos, a precarização da vida dos trabalhadores. Em Propriedade, que pode ser classificado como um filme de terror, acompanhamos a vingança de trabalhadores/as que parecem ter sido submetidos a condições de trabalho análogas a escravidão. Arábia é um filme sensível, que rende um bom debate sobre as mudanças na vida da classe trabalhadora brasileira e suas formas de organização desde a ascensão neoliberal. Com Pedágio assistimos as consequências da ascensão conservadora e suas estratégias de pânico moral. Por fim, o premiado Mais Pesado é o Céu, fala do acaso, da deriva e do incerto. Sentimentos que acompanham a gente nesse mundo de instabilidades.
Vem com a gente que vai ter pipoca!
Acompanhe o projeto pelas redes do Lastro (@lastroufsc) e do SINJUSC (@sinjusc.sc) e do Seminário Por Um Fio (@porumfioseminario). Ficou com alguma dúvida ou quer contribuir com a divulgação do projeto? Entre em contato pelo whatsapp do Fazendo Escola: (48) 9653-0269
VEJA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO DA ÚLTIMA EDIÇÃO DO PROJETO (2023):
Na edição de 2023 do cine-debate Sobre viver: O cinema do/a trabalhador/a, a programação foi toda dedicada a filmes brasileiros contemporâneos que tiveram pouca circulação nas salas comerciais de cinema. São filmes sensíveis, que falam sobre as dificuldades e esperanças de quem é trabalhador/a.
As exibições são gratuitas e acontecem sempre às 19h00 no SINJUSC, que fica na Av. Mauro Ramos, 448 no centro de Floripa (veja no final dessa página como chegar de ônibus). Após as sessões, teremos rodas de conversa com convidadas/os especiais, incluindo você!.
Transmissão ao vivo: Mora em outra cidade? Se inscreva clicando aqui para receber o link e participar de forma remota. Apenas a última sessão não será transmitida.
Atenção para a programação:
MARTE UM (2022)
29 de Agosto – 19h00
Marte Um conta a história de uma família de Contagem, periferia de Belo Horizonte, após a eleição de um presidente de extrema-direita. As experiências cotidianas de Wellington, Tércia, e de seus filhos Deivinho e Eunice, dialogam com a realidade de tantas outras famílias negras do Brasil.
A partir do universo próprio de cada um dos personagens, seus sonhos e temores, Gabriel Martins traz às telas uma narrativa leve e sensível. Marte Um, que representou o Brasil na lista de pré indicações ao Oscar 2023, é um manifesto em defesa do direito a sonhar e ter esperança.
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A FEBRE (2019)
27 de Setembro – 19h00
Justino, trabalhador do porto de Manaus, é subitamente acometido por uma febre misteriosa, que médico nenhum sabe explicar. O vigia de cargas é de um povo indígena do Alto Rio Negro, mas migrou para a cidade ainda jovem. Sua filha se prepara para uma nova fase, enquanto a vida parece se resumir ao trajeto da casa ao trabalho.
Com um elenco composto majoritariamente por indígenas, o premiado filme de Maya Da-Rin oferece profundas reflexões sobre o processo constante e profundo que é a da colonização de todas as formas de vida ao mundo do capital.
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HOMEM ONÇA (2021)
31 de Outubro – 19h00
Dirigido por Vinícius Reis, Homem Onça tem como pano de fundo a cidade do Rio de Janeiro na década de 1990, um período marcado pelos avanços neoliberais no governo de FHC. O longa conta a história de Pedro, servidor de uma estatal prestes a ser privatizada. Nesse cenário, o protagonista é obrigado a demitir sua equipe e se aposentar precocemente.
Frente a incerteza do futuro e acometido por uma doeça de pele, resolve retornar a cidade natal, onde encontra um antigo amor e a onça pintada de sua infância. Homem Onça se define como uma fábula sobre a era das privatizações no Brasil.
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QUANDO FALTA O AR (2023)
(Este filme não será transmitido de forma remota)
30 de Novembro – 19h00
“Quando Falta o Ar”, dirigido pelas irmãs Ana e Helena Petta, é um retrato sobre os trabalhadores e, principalmente, as trabalhadoras que atuaram na linha de frente do SUS durante o combate à pandêmica de Covid-19. Premiado e pré-selecionado para representar o Brasil no Oscar na categoria de melhor documentário, o longa revela o cotidiano de profissionais da saúde na luta coletiva contra o vírus, trazendo um retrato das desigualdades sociais e do racismo estrutural que marcam o Brasil.
Com um enorme potencial para colocar o SUS e o direito à saúde em debate, o documentário registrou equipes atuando nos estados de Amazonas, Bahia, Pará, Pernambuco e São Paulo.
2º Ciclo de cine-debate
Sobre viver: O cinema do/a trabalhador/a!
Este projeto é resultado da parceria entre universidade e sindicato. Seu objetivo é oferecer um espaço de formação e cultura através da exibição de filmes que retratam e debatem questões ligadas ao trabalho e a vida da classe trabalhadora. Para tal, são sempre selecionados filmes com potencial para gerar um bom debate sobre as experiências de vida, de trabalho e de organização sindical.
Nesta segunda edição escolhemos quatro filmes nacionais contemporâneos, de diretores e diretoras ainda pouco conhecidos/as no cenário brasileiro. Em comum, além da pouca circulação nas salas comerciais de cinema, os filmes desta edição têm a temática da saúde do/a trabalhador/a como pano de fundo.
“Sobre Viver” é parte do projeto de extensão “Trabalhamos, logo existimos: saberes da universidade e sindicatos sobre trabalho”, uma parceria entre o Laboratório de Sociologia do Trabalho (Lastro) e o Fazendo Escola – Centro de Estudos e Pesquisas em Trabalho Público e Sindicalismo Fazendo Escola.
Essa parceria tem por objetivo ampliar os horizontes de reflexão sobre as mudanças no mundo do trabalho e suas consequências para a classe trabalhadora, em especial suas parcelas mais vulnerabilizadas. Além disso, visa propor a criação de espaços de troca e diálogo entre acadêmicos, estudantes, sindicalistas e a comunidade em geral.
Vem! Vai ter pipoca!